sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Por que fazer o bem faz muito bem! escrito por Roberto Shinyashiki


Muitas pessoas realizam uma série de sonhos, mas em algum momento percebem que ainda está faltando algo. Elas descobrem que suas realizações criaram um vazio em sua vida. Então percebem que só é possível ser feliz criando a felicidade para muitas pessoas. Isso será real quando as incluirmos em nossos sonhos.
"Ajudar as pessoas a acreditar no próximo não é um trabalho importante apenas para deixá-lo em dia com seu espírito de solidariedade. Trata-se, na verdade, de alimentar a sensação de pertencer à raça humana"
Eu acredito que é preciso ter sonhos realmente grandes. Sonhos pequenos não motivam de verdade. É bonito quando uma pessoa trabalha para ter a casa própria, mas isso ainda é muito pouco. É ótimo lutar para ajudar o filho a se formar, mas nós somos capazes de muito mais.
Eu convido a todos para unir as forças e juntos criarmos um mundo cheio de justiça e de amor. Quando sentimos a nossa força interior, nos damos conta de que temos energia para superar qualquer desafio. As pessoas sempre me perguntam qual é o meu maior sonho. Tenho alguns sonhos, mas o maior sonho da minha vida é ajudar o Brasil a descobrir que nós somos um país de campeões. É um sonho até simples de realizar porque tenho certeza de que nosso país conta com muitas pessoas de fibra que acalentam o mesmo sonho e, principalmente, porque temos um povo maravilhoso, capaz de virar o jogo. Mas para isso é preciso ter comprometimento com o sonho. Assim tenho energia para lutar por todos os meus projetos. Muitas pessoas me perguntam ainda onde arrumo energia para escrever tantos livros e artigos, tocar os negócios, fazer palestras em muitas cidades pelo país afora e ainda conseguir tempo para me dedicar aos meus projetos sociais. A resposta é simples: minha energia vem da minha paixão por ajudar o nosso povo a ser mais feliz. Outra pergunta que também ouço com freqüência é que horas escrevo os meus livros. A resposta também é bem simples: meus livros são escritos de madrugada, depois que a minha família foi dormir ou depois das palestras, num quarto de hotel. E sabe o que eu faço para ficar acordado? Não tomo café, nem pó de guaraná, ou qualquer outra coisa. Simplesmente penso em quantas pessoas vou ajudar com o meu livro, e pensar desse jeito afasta o sono e o cansaço de mim. Eu adoraria que você descobrisse que abrir o coração é muito mais que aprender a amar seus filhos e sua família, é aprender a amar todos, pois é preciso amar toda a humanidade. Infelizmente, muita gente ainda vive alienada, pensando que os problemas da nossa sociedade não afetam a vida de todos nós. São pessoas que negam sua parcela de responsabilidade pela existência de tantas injustiças. Outros ficam deprimidos ou reagem com irritação diante dos problemas sociais, mas de concreto nada fazem. Quanto mais se alienam, mas os problemas vão crescendo. Ou seja, uma sociedade injusta é uma fábrica gigante de problemas. Se ficarmos contemplando passivamente esse estado de coisas, sem procurar alterá-lo, estaremos ajudando a construir uma bomba-relógio que vai explodir a qualquer momento. Aliás, muitas bombas estão explodindo em nosso redor sem que a maioria perceba que algo de concreto precisa ser feito para desarmá-las. Ajudar as pessoas a acreditar no próximo não é um trabalho importante apenas para deixá-lo em dia com seu espírito de solidariedade. Trata-se, na verdade, de alimentar a sensação de pertencer à raça humana. Eu me recuso a imaginar que nós viemos ao planeta Terra apenas para juntar o maior número de bens possível. Eu acredito em nosso país porque creio em nosso povo. Sei que o desafio é imenso, mais os verdadeiros campeões são aqueles que enfrentam seus problemas, sejam eles de que tamanho forem. Acredito em nosso país porque vejo muitas pessoas comprometidas com o nosso povo. Se você participa de um projeto social, quero parabenizá-lo. Agora se você ainda não trabalha em um projeto social, talvez seja hora de lembrar que tem dentro de si um poder muito maior do que imagina. Dentro de você existe a capacidade de transformar o mundo. Lembre-se: você tem a força para ser a solução na vida de muitas pessoas. A solução para os problemas do nosso país está dentro de cada um de nós.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Como conseguir entusiasmo? escrito por Emilce Shrividya Starling

O objetivo da vida é ser feliz. Todos nós estamos procurando por algo melhor, buscando a felicidade.
"Para cultivar o entusiasmo, você deve praticar ações que aumentem a alegria do coração. Deve ser generoso, altruísta, bondoso, ser tolerante e paciente com você mesmo e com as outras pessoas"
Muitas pessoas, porém, estão procurando fora de si mesmas, em posses, em posições, nos outros, no consumismo, nas viagens, nos acontecimentos. Não estão com o objetivo de serem felizes dentro de suas próprias mentes.
Sofrem de estresse, ansiedade, medos, insônia, angústias, depressão,tristeza, solidão. E realmente, estas dores da alma, como podemos chamá-las, impedem que a felicidade se aproxime.

Os inimigos do entusiasmo
Existem muitos obstáculos que bloqueiam a fonte do entusiasmo e não permitem que se manifeste como: a raiva, a impaciência, a inveja, hábitos de criticar a si mesmo e os outros, ódio por si mesmo, baixa auto-estima, falta de controle, maldade, hipocrisia, arrogância, dúvidas, indelicadeza, desrespeito, insatisfação constante, falta de gratidão, não perdoar, ferir os outros, falar sarcasticamente.
Quando algumas dessas características se manifestam em uma pessoa, a energia do entusiasmo fica bloqueada e as virtudes ficam obscurecidas. Essa pessoa fecha o coração e se sente sem alegria de viver. Sente que nada neste mundo pode lhe trazer felicidade.
Experimenta tristeza quase todo o tempo. VIve criticando tudo, sem encontrar nenhum sabor nem interesse em nada. Ela se assemelha a uma flor seca, sem vida, árida e triste. Não dá valor ao que tem, não agradece ao que recebe, não existe leveza em seu coração. A vida é um peso que carrega e não encontra saída para seu sofrimento.
Quando a mente está negativa, com muita turbulência, é difícil experimentar gratidão e alegria. É necessário purificar a negatividade que é energia condensada.
Precisamos limpar camadas e camadas da mente. Nossos padrões mentais, nossos “arquivos” no cérebro, que trazemos de muitas vidas, precisam ser purificados.
Como você pode sentir entusiasmo, se seu coração está queimando no fogo da raiva, no fogo dos sentimentos e pensamentos negativos, no fogo de um completo descontentamento?

Como conseguir o entusiasmo?
Para cultivar o entusiasmo, você deve praticar ações que aumentem a alegria do coração. Deve ser generoso, altruísta, bondoso, ser tolerante e paciente com você mesmo e com as outras pessoas.
As práticas do yoga como as posturas psicofísicas, os exercícios respiratórios, o relaxamento, a meditação, o canto dos mantras, a contemplação dos ensinamentos, o serviço altruístico, desenvolvem essa alegria e conectam você com seu Ser interior, fonte de todo entusiasmo.
Através dessas práticas, você começa a dissolver pensamentos tristes e dolorosos, emoções negativas e de depressão, sentimentos guardados e não resolvidos, velhos ressentimentos e rancores que mantinha armazenado em sua mente por muitos anos.
Quem tem entusiasmo manifesta Deus em seus pensamentos, palavras e ações, pois a palavra entusiasmo significa literalmente “carregando Deus no interior” ou “possuído pelo Deus interior”. É expressar as virtudes divinas de nosso interior.
Com a prática regular da meditação e do relaxamento, que são formas maravilhosas de orar, fazemos conexão com o Ser interior divino. Ao silenciar corpo e mente, nós nos acalmamos, temos boas intuições, insight, melhor discernimento, soluções para nossas dúvidas e problemas, e a sabedoria brota do interior.
Quando oramos apenas com palavras, estamos falando com Deus, quando conseguimos nos voltar para dentro, deslizar para este espaço de silêncio interior, Deus “fala” conosco através das qualidades divinas de nosso interior.
Ele se manifesta em nós através da alegria, do entusiasmo, da bondade, da compaixão, da tranqüilidade, da paz interior, da paciência.
Com essa conexão direta com o Ser interior através do apaziguamento e da tranqüilidade, encontramos um porto seguro, um apoio interior para todos os momentos, mesmo os mais desafiantes e difíceis. É nossa apólice de seguro verdadeira.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Orgulho, o arquiinimigo do perdão Escrito por Dado Moura

Quem já não – ao ser tomado pelo ímpeto e na certeza de estar fazendo a coisa certa – feriu aquela pessoa com quem se convive? Seja numa resposta “atravessada” ou numa atitude grosseira contribuímos de alguma forma com a divisão ou o isolamento das amizades. Passado algum tempo, já com a “cabeça fria”, percebemos que procedemos de maneira equivocada – ferindo pessoas ou até mesmo nos ferindo.Refletir sobre o nosso ato nos ajuda a perceber o momento em que agimos precipitadamente; e dessa reflexão vem o remorso, o qual nos prepara para o pedido de desculpas.
Reconhecer que fomos precipitados nos argumentos, significa, muitas vezes, humilhar-se e se fazer pequeno, reconhecer que errou. Perdoar ou liberar perdão não é ter “amnésia” sobre o ocorrido, mas sim, disponibilizar-se a restabelecer o relacionamento abalado.
Do remorso ao perdão há uma pequena distância, mas o espaço é grande o bastante para residir o orgulho. Sentimento este que nos tentará convencer de que o ato de se desculpar ou reconhecer seu erro é atitude dos fracos.
Por outro lado, infelizmente, há pessoas que não aceitam as nossas desculpas. Preferem romper com os laços afetivos em vez de crescer e amadurecer por meio dos exercícios apresentados pela vida. Insistem em manter a irredutibilidade e a prepotência, que pensam possuir, em vez de dar o passo que romperá com as cadeias que as prendem. Talvez querendo cumprir a lei do “olho por olho, dente por dente”, esperam por um momento de revanche. Enquanto isso, desperdiçam tempo e amargam seus dias, remoendo o que já está resolvido para aquele que se dispôs a se desculpar.
A vida é muito curta para se gastar o precioso tempo com comportamentos que não trazem a sustentabilidade de nossas convivências. Pedir ou conceder perdão não nos exige mais do que podemos agüentar. Sabemos de pessoas que gastam muito tempo buscando motivos para justificar suas infelizes atitudes, fazendo-se de injustiçadas, em vez de adotar gestos de humildade e agir de maneira diferente. Na verdade, elas são vítimas do orgulho, que mata pessoas e sentimentos!
Mais importante – do que lembrar que não devemos desculpar – seria fazer uso da faculdade de reflexão e reconhecer que ninguém está acima dos lapsos e erros. Pois aquele, que errou hoje, poderá ser você amanhã…
Não percamos tempo monopolizando picuinhas, ressentimentos ou retendo perdão. Se uma situação especial o faz refletir – levando-o ao ato da reconciliação –, peça ou dê o perdão e continue a viver com a experiência adquirida.Situações mal resolvidas afetam outras áreas de nossa vida. Talvez por isso existam ainda alguns problemas não “equacionados” em nossas vidas pois, esses, são reflexos dos fragmentos dos “elos” que deixamos se perder ao longo do caminho.

sábado, 5 de janeiro de 2008

De volta ao Passado

De volta ao passado, sem sair do lugarA regressão ajuda a resolver traumas antigos que interferem em atitudes do presente. De qualquer forma, há controvérsias
Foto: Sxc.hu
Voltar no tempo e saber exatamente o que aconteceu na infância ou até em outras vidas. A regressão é uma técnica que possibilita trazer de volta algumas lembranças para o tratamento de problemas do presente. No entanto, é preciso tomar cuidado com conceitos pré-estabelecidos que se tenha sobre o assunto. O teólogo e presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas - CACP, João Flávio Martinez, explica que a regressão a vidas passadas tem como pressuposto a reencarnação, que é base de religiões orientais como Hinduísmo, Budismo e Jainismo. Os indianos, por exemplo, acreditam que o espírito reencarne 840 mil vezes. De qualquer forma, não é apenas para outras vidas que a regressão leva. A psicoterapeuta progressiva Maura de Albanesi conta que o procedimento traz benefícios, incluindo desbloqueios emocionais, o que acarreta clareza em relação a si mesmo e a situações difíceis e aparentemente inexplicáveis. A aposentada Elaine Fiali, 50 anos, já realizou o procedimento três vezes. Na primeira, uma vidente contava ano a ano de sua vida; na segunda, foram aplicadas técnicas de Reiki e cromoterapia; por último, a meditação a fez voltar no tempo. Os procedimentos me tiraram muitas dúvidas. Eles me ajudaram a entender melhor minha relação com algumas pessoas e a resolver problemas como medo de altura e ansiedade , diz.
Foto: Photocase.de
O tratamento pode ser conduzido através de métodos diferentes que englobam desde um leve relaxamento até comandos hipnóticos. Esses processos não fazem com que a pessoa perca sua consciência. Ao contrário, o estado consciente é fundamental para a terapia. A hipnose é leve, a ponto da pessoa, às vezes, pensar que inventou a história , conta Maura. Quando traz à tona as situações traumáticas do passado, a regressão possibilita que o paciente reavalie dados da sua personalidade, facilitando o autoconhecimento seguido do desenvolvimento pessoal. Quando uma pessoa sofre um trauma na vida, pode ficar presa ao evento, mesmo que não se lembre dele de forma consciente, fazendo com interfira em situações presentes. A especialista explica que uma mulher que não consegue manter uma intimidade sexual com o esposo apesar de amá-lo, por exemplo, ao voltar no passado pode descobrir que foi vítima de uma violência sexual. Depois de seguir os passos do procedimento, a paciente poderá neutralizar a emoção negativa que a impedia e tomar novas decisões frente à situação, já que vive hoje um momento diferente e não precisa se prender ao passado.
Foto: Sxc.hu
De acordo com Maura, não há riscos na terapia, uma vez que o ser humano possui uma sabedoria inconsciente. Essa inteligência permitirá retroceder apenas situações que a pessoa está pronta para resolver. As contra-indicações ficam para quem possui algum tipo de psicopatologia. Pode aplicar o procedimento o psicólogo que saiba manusear as técnicas necessárias e tenha feito cursos de especialização em Terapia de Vivências Passadas - TVP. Há uma regressão chamada Vívida, onde o indivíduo vivencia com intensidade seu ´personagem´ do passado, podendo mudar o tom de voz, postura física, ter reações motoras e apresentar marcas físicas durante a vivência. Esse tipo ocorre em torno de 5% da população que faz regressão. Outro tipo é a Regressão Pictórica, quando a pessoa lembra e revive experiências assistindo cenas como se fossem um filme. Em quase 60% dos casos acontece a Regressão Mista, onde o indivíduo tem uma lembrança com imagens fragmentadas, sem perder o sentido da história e do desenvolvimento dos fatos. Por último, há o Intuitivo. Pessoas com dificuldades em usar o canal visual ou muito resistentes ao processo podem acessar os conteúdos de forma intuitiva, sem muitas imagens e sensações, compondo a lembrança com fortes impressões que vão se formando com a ajuda do terapeuta , explica o especialista em terapia regressiva Milton Menezes. Como se faz?
Foto: Sxc.hu
Para realizar a regressão, é preciso primeiro identificar o foco, ou seja, aquilo que realmente incomoda a pessoa nos tempos atuais. Quando a questão é localizada, são introduzidos os comandos hipnóticos, como voltar para a primeira vez em que a pessoa sentiu aquilo que a aborrece. Logo após, o profissional irá acompanhar o paciente por dentro da história a ser desvendada, levando ao momento emocional que originou o trauma. Dessa forma, é induzida a catarse emocional, uma purificação por meio da descarga emocional, libertando a pessoa de decisões antigas e possibilitando novas atitudes. Caso a regressão seja para vidas passadas, em seguida a pessoa é levada ao momento da morte, para que ela possa se desprender da antiga encarnação, compreendendo as lições que a alma deve ter aprendido. Depois vem o pós-morte, momento de ampliação da consciência, onde o paciente pode perdoar o agressor, caso haja um, e se reconciliar, superando assim o trauma. Por último, ele é trazido ao momento atual, para relacionar os antigos acontecimentos com a vida presente. Quando a pessoa está dentro do processo, a mente e o inconsciente são atemporais. Apenas uma parte da mente é acionada, para conectar os fatos com os sintomas atuais. A sessão varia de 50 minutos a uma hora e meia e custa cerca de R$200,00 a R$300,00, de acordo com o local de aplicação e tempo.
De volta ao útero
Foto: Sxc.hu
O feto registra tudo o que ocorre com a mãe, mas não possui um ego (soma de pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções) estruturado. Dessa forma, na fase adulta, a pessoa poderá ter comportamentos e sensações que não fazem parte da própria personalidade. O objetivo da regressão para dentro do útero é separar o que é e o que não é da pessoa. Levando em consideração que trauma é um bloqueio emocional que impede a fluidez da energia da pessoa, o parto é o primeiro trauma vivido por todos. Por outro lado
Foto: Sxc.hu
Martinez explica que há processos ocultos da mente denominados confabulação e criptamnésia. No primeiro, a pessoa se baseia parcialmente em fatos ou chega a construir totalmente uma situação imaginária, inconscientemente. O segundo é um termo usado para denominar a origem de experiências que as pessoas acreditam ser originais, mas que se baseiam em memórias já esquecidas. O especialista diz que tudo leva a crer que a maioria das regressões a vidas passadas são confabulações alimentadas pela criptaminésia. Infelizmente, não existe uma única investigação científica que tenha validado, sem deixar dúvida, relatos de regressão a vidas passadas. Os melhores trabalhos na área são de Ian Stevenson, um parapsicólogo que investigou casos de crianças asiáticas que pareciam recordar detalhes da última encarnação. Porém, mesmo os estudos de Stevenson, ao passarem por análise, revelam inconsistências internas que os colocam em dúvida , finaliza.
História da regressão
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A regressão a vidas passadas foi descoberta em 1893, em Paris, por Albert de Rochas. Ele fazia experimentos com magnetismo e hipnose. O livro do autor, Les Vies Successives, publicado em 1911, é o primeiro sobre o assunto. No ano de 1952, uma mulher chamada Virginia Tighe foi hipnotizada e começou a falar com sotaque irlandês, afirmando chamar-se Bridey Murphy, uma moça irlandesa do século XIX. O livro do especialista que a hipnotizava, Bernstein, chamava-se The Search for Bridey Murphy e virou um best-seller traduzido para muitas línguas. Nada de concreto se encontrou sobre a irlandesa, mas a equipe do jornal Chicago American encontrou uma Bridie Murphey Corkell que viveu no século XX, numa casa em frente à residência onde Viginia Tighe passou a infância. Os fatos relatados não eram memórias de uma vida anterior, mas sim lembranças da infância. *Por João Flávio Martinez