quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Para o sucesso Profissional Casar é preciso Marizete Furbino

A ascensão de uma empresa está ligada primordialmente aos recursos humanos nela existentes. Portanto, aliar desenvolvimento organizacional com investimento em RH é fundamental.
Como cada ser humano é ÚNICO, com seus anseios, talentos e objetivos, tem muito a contribuir com a organização. Os funcionários recebem novos títulos – o de colaboradores – e estes, que de fato merecem jus a este nome, devem ser comprometidos e envolvidos com a organização, cada vez mais participativos da gestão organizacional, contribuindo sempre com suas idéias e sendo verdadeiros empreendedores dentro da própria organização onde exercem suas funções. É preciso apostar e investir em cada ser humano que está envolvido no processo organizacional. Por isso, hoje, o maior investimento que uma empresa pode fazer é nas pessoas.
Sabemos que hoje, a maior commodity de uma empresa chama-se conhecimento, e é através deste que as organizações conseguem galgar vôos e se tornarem sólidas neste mercado onde a competitividade é tão acirrada. “Nos momentos de crise, por exemplo, as empresas devem ficar antenadas ao seu maior patrimônio” - as pessoas” e não se desfazerem delas. É necessário lembrar que, as pessoas são os pilares ou esteios que sustentam uma organização e que ao se desfazerem dessas, a tendência é submergir, contribuir para que a organizar chegue ao caos.
Em meio às constantes mudanças em que vivemos no século XXI, o importante é saber selecionar, saber recrutar, saber investir, saber manter e saber reter as pessoas dentro de uma organização, pois elas são os esteios da mesma.
Enxergar que o colaborador é o maior ativo intangível em uma organização e saber relacionar adequadamente talentos existentes e áreas de atuação é primordial para que a empresa torne-se competitiva. Um dos grandes desafios para as empresas do século XXI, além de proporcionar condições para que os colaboradores executem suas ações com eficiência e eficácia, é o de fazer com que toda a organização reconheça e valorize cada funcionário como colaborador, como uma pessoa que possui talentos valiosos. Existe ainda um outro desafio que não pode ser esquecido, ou seja, procurar fazer com que todos os departamentos e pessoas executem suas ações de forma interagida e integrada, conscientes do mesmo rumo a seguir e perseguindo os mesmos objetivos. Portanto, todos dentro de uma organização devem falar uma mesma linguagem, garantindo e canalizando esforços para o alcance das metas propostas.
É preciso descortinar o passado, retirar os velhos hábitos, que podem ser prejudiciais nesta nova era. É fundamental adotar de forma urgente e emergente a gestão por competência, onde toda a organização segue uma lógica única, investe na formação dos profissionais, cujo objetivo é atender às demandas de negócios com eficiência e eficácia, contribuindo assim, para agregar valor à empresa e fazer o diferencial no mercado.
Endomarketing - Na era do conhecimento, praticar endomarketing dentro da organização é hoje fator sine qua non de sucesso. O endomarketing é uma ferramenta do marketing dirigida ao público interno das organizações, cujos objetivos são: atrair, manter e reter os clientes interno e externo; obter resultados favoráveis à empresa e além de gerar qualidade significativa do produto ou do serviço prestado.
As ações de endomarketing buscam a satisfação do público interno e o seu comprometimento com os objetivos organizacionais, contribuindo assim, para que todos trabalhem em sintonia, em prol de um melhor atendimento ao cliente externo, buscando cada vez mais a excelência.
Para alcançar sucesso dentro da organização os gerentes têm que agir como líderes, uma vez que estes além de comprometidos e envolvidos com toda organização devem ter ciência da importância de delegar de tarefas, criando um vínculo de confiança entre todos os envolvidos no processo. O resultado será um só: aumento de produtividade com qualidade.
É preciso que a empresa valorize o funcionário, para que este passe a ser de fato um colaborador. Também é preciso que o colaborador valorize a organização em que está inserido, para que ele não apenas passe pela organização, mas deixe a sua contribuição. Portanto, ambos deverão realizar um “casamento” que impregne a harmonia e outros sentimentos que expressem e contribuam para manter o relacionamento como, por exemplo: respeito, confiança, carinho, admiração, fidelidade, criatividade, transparência nas ações, muito diálogo e maturidade. Caso contrário, corre-se o risco de chegar à mesmice e desmoronar toda a relação, arruinando a mesma.
Assim deve ser a vida organizacional - um casamento perfeito entre colaborador e organização, onde os objetivos estejam claros, definidos e sejam perseguidos. Onde cada um sabe exatamente o que fazer para contribuir com o todo e se preocupe em alcançar sempre a eficácia em prol da qualidade, sabendo exatamente o caminho que precisa ser percorrido e que estratégias devem ser utilizadas.
Sentir amor pela organização em que está inserido, pela função/atribuição é imprescindível, pois quando o amor é verdadeiro e forte é possível superar obstáculos e seguir em frente.

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